Bem e Mal

O dia nasceu e agora é noite!

Quem é você?

Quando tudo vai bem na sua vida?
Quando a saúde está presente no seu lar?
Quando a prosperidade e a fartura estão em suas mãos?
Quando a alegria e a paz é contínua em seu ser?
Quando reina a união entre os seus?
Quando o amor governa a sua casa?
Quando existe uma aliança e você pode confiar?
Quando você é querido?
Quando o sucesso te coloca nos holofotes e você é admirado?
Quando seu caminho é claro e tudo parece fazer sentido?
Quando está no meio da sua família e da sociedade?
Quando você parece ter dado “certo”?
Quando a justiça brilha sobre você?
Quando Deus te coloca como líder?
Responda! “Quem é você? Vencedor?!”

Por outro lado te pergunto:
Quem é você?

Quando sua vida é dura e parece mais difícil dia após dia?
Quando o resultado é um diagnóstico terrível?
Quando o desemprego chega sem aviso prévio?
Quando não existe fartura na sua mesa, mas a escassez?
Quando o luto te abraça e a depressão se instala?
Quando a separação aumenta a mágoa e a desunião revela o caos?
Quando a dor e a angústia sufocam sua alma?
Quando a aliança que fez é quebrada e seu coração foi partido e pisoteado?
Quando você é julgado e rejeitado por nada mais que menos?
Quando o fracasso é evidente?
Quando fica invisível e você ouve a respiração da solidão que te olha com provocação?
Quando seu caminho é escuridão e incertezas?
Quando você acredita que não nasceu para dar certo?
Quando você está sozinho sem ninguém por perto?
Quando as injustiças sujam sua reputação?
Quando Deus te coloca em posição de liderado e subordinado?
Responda! “Quem é você? Perdedor?!”

Quem definiu o que é sucesso ou fracasso? Se você se permitir ver por vários ângulos sem banalizar (ou banalize se quiser, mas se permita enxergar)… Mesmo que opte pela banalização, consegue compreender o perigo de banalizar? Talvez ficará surpreso com a diversidade de percepções… bem diante do seu nariz.

Em Eclesiastes cap. 3, diz que existe tempo para todas as coisas debaixo do sol, um discurso incômodo sobre ambiguidades!!! Tempo de nascer… tempo de morrer… tempo de sorrir… tempo de chorar…

Existem dois lados? Quem definiu que um lado é bom e o outro é mau? Por quê? Nascer é bom e morrer é ruim? Por quê? Alegria é boa e tristeza é ruim? Por quê? E se ambos os lados forem bons e maus? Quem você é nas duas situações? O que você definiria sendo bom ou mau?

Se eu te dissesse que ambas situações têm o mesmo peso? Se eu te dissesse que ambas podem ser desafiadoras, ou destruidoras ou podem ser grandes oportunidades de edificação e crescimento? E se o bem e mal depender da sua perspectiva? Logo, se não existem bem ou mal nessas duas situações, por que você as vê como duas coisas diferentes? Ou com o peso de apenas um lado? Por que de acordo com as diferenças, você só vê o bem em um lado e o mal no outro lado? Por que diferenças são acolhidas como boas ou ruins?

Então, de maneira tão simplista… é assim que você julga? É assim que você se define e define o outro? É assim que define a Vida, a sua Vida e a dos outros?

… sendo bom ou mau?
… sendo mau ou bom?
… eu sou bom e ele é mau?
… eu sou mau e ela é boa?
… situação boa ou ruim?
… situação ruim ou boa?

Será que cada ser humano é: só bom ou só mau?
Se você descobrisse que não existe ninguém só tão bom ou só tão mau? Você poderia se incluir nessa percepção?

Será que você sabe realmente o que é o Bem? Será que você sabe realmente o que é o Mal?
Consegue compreender as consequências que o Bem carrega?
Consegue compreender as consequências que o mal carrega?

O que mudaria em seu modo de ver: você, a Vida, os outros e o mundo?

Autora: Paula Gouveia

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